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Samuel Rosa dá início à nova fase da carreira com a “Samuel Rosa Tour” e celebra acolhida do público.

Aos 58 anos, Samuel Rosa está embarcando em uma nova jornada musical com sua primeira turnê solo, intitulada “Samuel Rosa Tour”, que chega a São Paulo nesta sexta-feira (2). O cantor mineiro lançou o álbum “Rosa” em junho deste ano e tem sentido o calor da recepção dos fãs após o encerramento das atividades do Skank, que se despediu dos palcos em março do ano passado.

“Para seguir em frente, é essencial não ficar parado, estagnado. O Skank durou 30 anos de forma digna porque sempre buscou se reinventar e foi uma banda inquieta até onde pôde. Esse é o espírito que quero levar para minha carreira solo”, disse Samuel em entrevista à revista Quem.

O cantor expressou sua gratidão pelos companheiros que teve ao longo da carreira e vê essa nova fase como uma oportunidade de sair da “zona de conforto”. “As garantias não são as mesmas, mas estou disposto a correr o risco”, afirmou.

Apesar do carinho e respeito pelo Skank, Samuel celebra a liberdade criativa que sua carreira solo proporciona. “Durante 30 anos, compartilhei de forma democrática os resultados — sejam erros ou acertos — com mais quatro pessoas, incluindo três do Skank e nosso empresário. Foi um período incrivelmente criativo. Sou muito grato por tudo que vivi e aprendi com os meninos. Mesmo nos momentos difíceis, sempre houve um grande respeito. A turnê de despedida foi extremamente emocional para todos nós.”

O que esperar da “Samuel Rosa Tour”?

Samuel Rosa explica que, com um novo projeto em mãos, ele está focado em continuar fazendo o que ama sem grandes ambições, mas buscando manter o mesmo respeito e admiração que sempre recebeu. “Vou continuar defendendo as músicas que criei ao longo do tempo, mas também quero trazer novas composições que possam ressoar na vida das pessoas”, disse.

A independência criativa foi um fator decisivo?

Samuel afirma que a busca pela autonomia foi um dos principais motivos para iniciar sua carreira solo. “Eu queria ter as rédeas da minha carreira nas mãos, especialmente depois de 30 anos dividindo as decisões com outras pessoas. Foi um período maravilhoso e muito criativo com o Skank, e agora estou entusiasmado em seguir novos caminhos.”

Sair da zona de conforto é um desafio?

“O objetivo era exatamente esse: sair da segurança que eu tinha com o Skank e abraçar o risco. Quero experimentar novas maneiras de conduzir minha carreira, de compor e de levar isso para o palco com uma equipe diferente. Não seria justo, depois de tantos anos, não explorar minha musicalidade de novas formas. As garantias não são as mesmas, mas estou satisfeito com os resultados até agora. A música está sendo bem recebida, as críticas são positivas, e o público tem reagido bem”, disse Samuel.

Formação da nova banda

Samuel explicou que já tinha alguns músicos em mente quando o Skank decidiu pausar suas atividades. “Essa banda foi formada por velhos conhecidos, como Doca Rolim, que tocava com o Skank, e Alexandre Mourão, meu amigo de infância. Também temos Pedro Kremer, ex-tecladista da banda Cachorro Grande. Estamos juntos há cinco anos, e agora, com material novo, a banda ganhou um novo fôlego.”

Inspirações e processo criativo

Para o novo disco, Samuel se inspirou nas referências que acumulou ao longo dos anos. “Muitas das minhas inspirações vêm do que criei ao longo de 30 anos. Artistas como Erasmo Carlos, Jorge Ben Jor e o movimento Clube da Esquina também influenciaram meu trabalho atual. Senti que este álbum reflete uma identidade bem definida no meu estilo de composição”, explicou.

Visão de futuro

Samuel Rosa planeja continuar explorando novas sonoridades e apresentações. “Mesmo antes do Skank encerrar, eu já tinha outras demandas de trabalho. Agora, tocar essas novas músicas com arranjos frescos tem sido muito motivador. Estou empolgado para ver onde essa nova fase vai me levar”, concluiu.

Fonte: Revista Quem

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