Grupo de Mídia da China apresenta filmes e programas de TV no RioMarket
Cerimônia de Lançamento dos Programas de Cinema e Televisão de Alta Qualidade do CMG no Brasil e Conferência de Promoção dos Filmes de Alta Qualidade do CMG foi realizada nesta sexta-feira (03)Enquanto a China desfruta de uma atmosfera de celebração durante seu feriado do Dia Nacional, o Brasil, distante no hemisfério sul, também promove uma …

Cerimônia de Lançamento dos Programas de Cinema e Televisão de Alta Qualidade do CMG no Brasil e Conferência de Promoção dos Filmes de Alta Qualidade do CMG foi realizada nesta sexta-feira (03) Enquanto a China desfruta de uma atmosfera de celebração durante seu feriado do Dia Nacional, o Brasil, distante no hemisfério sul, também promove uma espetacular festa cultural. O Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro oferece este ano ao público brasileiro uma visão privilegiada para a cultura e o desenvolvimento da China.
Nesta sexta-feira (03), o RioMarket, que faz parte da programação do Festival, foi palco da Cerimônia de Lançamento dos Programas de Cinema e Televisão de Alta Qualidade do CMG no Brasil e da Conferência de Promoção dos Filmes de Alta Qualidade do CMG.
Presente no evento, a cônsul-geral da China no Rio de Janeiro, Tian Min, afirmou em seu discurso de abertura que o audiovisual é uma importante “janela” para o intercâmbio cultural e, mais que isso, uma sólida “ponte” para a aproximação entre os povos.
“A atividade de hoje é uma prática concreta da iniciativa de exibição ‘The Bond’, prevista no ‘Projeto de Aproximação entre os Povos’ da construção conjunta da Comunidade de Futuro Compartilhado China–América Latina. Desde 2021, mais de 40 obras audiovisuais chinesas de destaque foram exibidas no Brasil. Com sua linguagem artística, tornou-se um elo de forte apelo e empatia que conecta os sentimentos dos dois povos e promove a compreensão mútua”, destacou Tian.
Este ano, 11 produções chinesas serão exibidas no evento com legendas em português, mostrando o desenvolvimento do país asiático, cultura e artes, e o cotidiano das pessoas. Entre elas, destacam-se “A afinidade cultural de Xi Jinping”, “O Caminho Chinês para a Modernização”, “Paisagens”, “Belas Artes na China II”, “A Música das Pinturas: Instrumentos Musicais de Dunhuang” e “Três Refeições, Quatro Estações”, que serão lançadas em plataformas de mídia tradicionais, como o Box Media Group do Brasil.
“Essas produções buscam levar as histórias da China ao público brasileiro de forma mais vívida e próxima, aprofundando a convergência cultural e os vínculos afetivos entre os dois países”, exaltou Zhu Boying, chefe do Bureau para a América Latina do Grupo de Mídia da China (CMG).
“China e Brasil unem esforços para construir uma comunidade de futuro compartilhado e inaugurar os próximos “50 anos de ouro”. Para fortalecer a aproximação entre os povos, o CMG vem impulsionando ativamente a cooperação audiovisual com o Brasil”, salientou.
“Olhando adiante, estamos preparando o Ano da Cultura China–Brasil 2026, que será um marco cultural sem precedentes. O Consulado-Geral continuará a exercer seu papel de ponte, promovendo o intercâmbio e o mútuo aprendizado de mais obras artísticas, a fim de aportar vigorosa força cultural à construção da Comunidade de Futuro Compartilhado China–Brasil,” completou a consulesa, Tian Min
Dois recentes filmes da CCTV, “O Planeta Azul Fora da Janela” e “Sua Voz”, também foram exibidos na abertura do evento. Seus enredos cativantes e perspectivas únicas conquistaram o coração do público brasileiro.
O RioMarket tem como foco prioritário discutir caminhos para a indústria do audiovisual como política de Estado. A programação é voltada para a interconexão com os segmentos que abrangem o audiovisual, reunindo autoridades e representantes do setor em debates, seminários e workshops para formação de novos modelos e reciclagem dos existentes.
A diretora do Festival Internacional de Cinema do Rio de Janeiro e do RioMarket, Walkiria Barros, garantiu que os planos futuros envolvendo a China são grandes.
“Apesar de sermos países distantes, eu acredito que hoje o Brasil e a China têm muita identificação. Eu fui jurada do Emmy muitos anos e vi o quanto as novelas chinesas têm semelhanças com o formato como a gente faz aqui no Brasil há tantos anos. Isso é a prova real de que nós não podemos esperar mais. Nós temos que nos aproximar cada vez mais, para que nossos povos se conheçam”, apontou ela.
O diretor-geral da Rede Bandeirantes no Rio de Janeiro, André Marini, elogiou a parceria entre o CMG e a Band e também o espaço aberto no festival.
“Iniciativas como essa não apenas fortalecem a amizade entre Brasil e China mas também servem como referência para a cooperação entre a América Latina e Ásia. Essa troca é essencial, ao trazer conteúdo chinês para o público brasileiro e ampliar os horizontes culturais. E, ao mesmo tempo, oferecemos à China a oportunidade de conhecer mais a riqueza artística humana no Brasil”, elogiou Marini.
Cláudia Dreyer, head de aquisições e parcerias internacionais do Box Brazil Media Group falou sobre a aproximação de produtores dos dois países por meio de conteúdos audiovisuais.
“Essas produções (chinesas) magníficas alavancaram não só nossa audiência, mas também aproximaram o público brasileiro da China. Especialmente o público jovem entende e busca cada vez mais estar relacionado com a cultura chinesa, e o audiovisual nos propicia isso”, afirmou Dreyer.
Prestigiando o evento, o coordenador-geral de Assuntos Internacionais do Ministério da Cultura do Brasil, Vinícius Rosa, ressaltou que 2016 será um ano muito importante para as relações culturais com a China.
“O ministério da Cultura está se preparando para fazer o Ano da Cultura Brasil-China em 2026, com atrações que vão impulsionar a cultura brasileira lá na China e também aproximar os chineses do Brasil. A gente espera ter uma atuação forte no setor audiovisual, que, para nós, é um dos setores principais da nossa parceria entre Brasil e China.
Fonte: Ultima Hora Online